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Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(2): e00080115, 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-952255

ABSTRACT

Abstract Numerous studies have associated the apolipoprotein E (apoE) ε4 allele with worse health status, but few have assessed the existence of genotype-dependent variations in functional performance. Among participants in the Bambuí Health and Aging Study, Minas Gerais State, Brazil, 1,408 elderly underwent apoE genotyping. Functionality was assessed with a questionnaire, and individuals were classified as dependent in basic activities of daily living (BADLs), instrumental activities of daily living (IADLs), and mobility. The association between apoE genotype and functional status was assessed by logistic regression, taking confounding factors into account. Presence of ε4 allele was associated with lower odds of mobility deficit (OR = 0.65; 95%CI: 0.47-0.92) in the adjusted analysis. There were no significant differences in relation to presence of dependency in BADLs and IADLs. The reasons are not entirely understood, but they may involve the role of ε4 allele as a "thrifty gene" in a sample exposed to high risk of infectious and nutritional diseases in the past.


Resumo Inúmeros estudos têm associado o alelo ε4 da apolipoproteína E (apoE) com pior condição de saúde, mas poucos avaliaram a existência de variações genótipo-dependentes no desempenho funcional. Entre os participantes da coorte de Bambuí, Minas Gerais, Brasil, 1.408 idosos foram submetidos à genotipagem da apoE. A funcionalidade foi avaliada por questionário, sendo os indivíduos classificados em dependentes para atividades básicas da vida diária (ABVDs), atividades instrumentais da vida diária (AIVDs) e mobilidade. A associação entre o genótipo da apoE e o estado funcional foi avaliada pela regressão logística, considerando variáveis de confusão. A presença do alelo ε4 foi associada a uma menor chance de déficit na mobilidade (OR = 0,65; IC95%: 0,47-0,92), na análise ajustada. Não houve diferenças significativas em relação à presença de incapacidades em ABVDs e AIVDs. Os motivos não estão completamente compreendidos, mas podem envolver o seu papel como um "thrifty gene" em uma amostra exposta a um risco elevado de doenças infecciosas e nutricionais no passado.


Resumen Innumerables estudios han asociado el alelo ε4 de la apolipoproteína E (apoE) con una peor condición de salud, pero pocos evaluaron la existencia de variaciones genotipo-dependientes en el desempeño funcional. Entre los participantes de la cohorte de Bambuí, Minas Gerais, Brasil, 1.408 ancianos fueron sometidos a una determinación del genotipo de la apoE. La funcionalidad fue evaluada por cuestionario, siendo los individuos clasificados en: dependientes para actividades básicas de la vida diaria (ABVDs), actividades instrumentales de la vida diaria (AIVDs) y movilidad. La asociación entre el genotipo de la apoE y el estado funcional fue evaluada por regresión logística, considerando variables de confusión. La presencia del alelo ε4 fue asociada a una menor probabilidad de déficit en la movilidad (OR = 0,65; IC95%: 0,47-0,92) en el análisis ajustado. No hubo diferencias significativas en relación con la presencia de incapacidades en ABVDs y AIVDs. Los motivos no están completamente claros, pero pueden están involucrados por su papel como un "thrifty gene" en una muestra expuesta a un riesgo elevado de enfermedades infecciosas y nutricionales en el pasado.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Polymorphism, Genetic/genetics , Activities of Daily Living , Mobility Limitation , Apolipoprotein E4/genetics , Brazil , Cohort Studies , Disability Evaluation , Genotype
2.
Belo Horizonte; s.n; 2014. XIV, 56 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-940898

ABSTRACT

Vários estudos tem demonstrado o papel da genética no envelhecimento mas ainda não se sabe como os genes influenciam esse processo, sendo possível o envolvimento de vários genes, cada um deles com apenas um modesto efeito. Entre os genes potencialmente relacionados ao envelhecimento mais estudados, destaca-se o gene da apolipoproteína E. Além de participar do transporte de lipídeos, essa apolipoproteína tem papel importante na aterosclerose, no reparo e manutenção de células do sistema nervoso central e na inflamação. Inúmeros estudos tem associado o alelo ε4 da apoE a doenças comuns em idosos como a doença arterial coronariana, o acidente vascular encefálico e a doença de Alzheimer. Mais recentemente, o gene da apolipoproteína E também tem sido considerado um gene da vulnerabilidade já que portadores de ε4 apresentam um pior prognóstico em várias outras condições clínicas como traumatismo craniano, doença arterial periférica e diabetes. Idosos mais vulneráveis tendem a acumular mais incapacidades com o envelhecimento e, se o gene da apolipoproteína E for realmente um gene ligado a vulnerabilidade, é possível imaginar que existam variações genótipo-dependentes no desempenho funcional dos idosos. Para avaliar a associação do genótipo da apolipoproteína E com incapacidade funcional e com um fenótipo de “envelhecimento bem sucedido” 1408 idosos incluídos na linha de base do Projeto Bambuí foram submetidos a genotipagem da apolipoproteína E e constituíram a amostra desse estudo.


Os participantes responderam a um questionário para avaliação da funcionalidade e foram classificados de acordo com a presença ou ausência de incapacidades em atividades relacionadas à AVDs, AIVDs e mobilidade. Um subgrupo de idosos que não apresentavam nenhuma dificuldade nas tarefas avaliadas foram considerados idosos com “envelhecimento bem sucedido”. A associação do genótipo da apolipoproteína E e os fenótipos descritos foi avaliada pela regressão logística múltipla, considerando as possíveis variáveis de confusão.Não houve diferenças significativas em relação a presença de incapacidades em AVDs e AIVDs e o genótipo da apoE mas a presença do alelo ε4 foi associado a uma menor frequência de comprometimento na mobilidade, tanto quando comparado ao grupo ε3ε3 (OR=0,71; IC95%=0,50-1,00), quando comparado aos idosos sem a presença do alelo ε4 (OR=0,69; IC95%=0,49-0,97). A presença do alelo ε4 também foi associada ao envelhecimento bem sucedido, aumentando a chance de um envelhecimento livre de incapacidades em cerca de 40% (OR=1,41; IC95%=1,02-1,94).Em Bambuí a presença do alelo ε4 esteve relacionada a um melhor desempenho funcional em idosos em relação às tarefas de mobilidade, ressaltando a importância de estudos sobre a associação desse genótipo com a funcionalidade de idosos em diferentes populações.


Subject(s)
Male , Female , Humans , Aged , Aged/physiology , /genetics , Health of the Disabled
3.
Belo Horizonte; s.n; 2014. XIV, 56 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-760584

ABSTRACT

Vários estudos tem demonstrado o papel da genética no envelhecimento mas ainda não se sabe como os genes influenciam esse processo, sendo possível o envolvimento de vários genes, cada um deles com apenas um modesto efeito. Entre os genes potencialmente relacionados ao envelhecimento mais estudados, destaca-se o gene da apolipoproteína E. Além de participar do transporte de lipídeos, essa apolipoproteína tem papel importante na aterosclerose, no reparo e manutenção de células do sistema nervoso central e na inflamação. Inúmeros estudos tem associado o alelo ε4 da apoE a doenças comuns em idosos como a doença arterial coronariana, o acidente vascular encefálico e a doença de Alzheimer. Mais recentemente, o gene da apolipoproteína E também tem sido considerado um gene da vulnerabilidade já que portadores de ε4 apresentam um pior prognóstico em várias outras condições clínicas como traumatismo craniano, doença arterial periférica e diabetes. Idosos mais vulneráveis tendem a acumular mais incapacidades com o envelhecimento e, se o gene da apolipoproteína E for realmente um gene ligado a vulnerabilidade, é possível imaginar que existam variações genótipo-dependentes no desempenho funcional dos idosos. Para avaliar a associação do genótipo da apolipoproteína E com incapacidade funcional e com um fenótipo de “envelhecimento bem sucedido” 1408 idosos incluídos na linha de base do Projeto Bambuí foram submetidos a genotipagem da apolipoproteína E e constituíram a amostra desse estudo...


Os participantes responderam a um questionário para avaliação da funcionalidade e foram classificados de acordo com a presença ou ausência de incapacidades em atividades relacionadas à AVDs, AIVDs e mobilidade. Um subgrupo de idosos que não apresentavam nenhuma dificuldade nas tarefas avaliadas foram considerados idosos com “envelhecimento bem sucedido”. A associação do genótipo da apolipoproteína E e os fenótipos descritos foi avaliada pela regressão logística múltipla, considerando as possíveis variáveis de confusão.Não houve diferenças significativas em relação a presença de incapacidades em AVDs e AIVDs e o genótipo da apoE mas a presença do alelo ε4 foi associado a uma menor frequência de comprometimento na mobilidade, tanto quando comparado ao grupo ε3ε3 (OR=0,71; IC95%=0,50-1,00), quando comparado aos idosos sem a presença do alelo ε4 (OR=0,69; IC95%=0,49-0,97). A presença do alelo ε4 também foi associada ao envelhecimento bem sucedido, aumentando a chance de um envelhecimento livre de incapacidades em cerca de 40% (OR=1,41; IC95%=1,02-1,94).Em Bambuí a presença do alelo ε4 esteve relacionada a um melhor desempenho funcional em idosos em relação às tarefas de mobilidade, ressaltando a importância de estudos sobre a associação desse genótipo com a funcionalidade de idosos em diferentes populações...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , /genetics , Health of the Disabled , Aged/physiology
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(12): 614-618, dez. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-477790

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a variação da população de folículos ovarianos ao longo do desenvolvimento fetal e acrescentar dados aos escassos, incompletos e, algumas vezes, divergentes dados descritos na literatura. MÉTODOS: doze ovários de fetos necropsiados foram estudados, sendo nove de fetos e três de neonatos. As idades dos fetos foram determinadas pela cronologia e por ultra-sonografia, enquanto os neonatos nascidos na 39ª semana de gravidez faleceram nas primeiras horas de vida. As peças foram fixadas com formaldeído e incluídas em parafina. Foram realizados cortes seriados com espessura de 7 mm e a cada 50 cortes, o material foi corado com HE e analisado com microscópio com aumento de 400 vezes. Foram contados os folículos em dez diferentes regiões do córtex ovariano, cada região com uma área de 625 mm². O número total de folículos em 1 mm³ foi calculado usando-se a fórmula: Nt=(No x St x t)/do, onde Nt é o número de folículos, No é a média de folículos observados em 1 mm², St é o total de cortes em 1 mm³ do ovário, t é a espessura do corte e do é o diâmetro médio do núcleo. RESULTADOS: a idade dos fetos variou de 24 a 39 semanas. O número de folículos por 0,25 mm² variou de 10,9 ± 4,8 em um neonato até 34,7 ± 10,6 também em um neonato. Entre os fetos, tivemos o menor valor com 36 semanas (11,1 ± 6,2) e o maior valor com 28 semanas (25,3 ± 9,6). O número de cortes observados por ovário variou de seis a 13, correspondendo à contagem de folículos em áreas que variaram de 15 a 32,5 mm². O total de folículos estimado variou de 500.000, na idade de 22 semanas, a mais de 1.000.000, na idade de 39 semanas. CONCLUSÕES: nossos resultados demonstram as diferentes densidades de folículos ovarianos durante o período gestacional, contribuindo para o escasso conhecimento existente na literatura até o momento.


PURPOSE: to determine the variation of the number of ovarian follicles during fetal life. METHODS: twelve ovaries donated for research were included in our study, nine from fetuses and three from newborn babies who died in the first hour after being delivered with 39 weeks of pregnancy. Fetal age was confirmed both by the last menstrual period of the woman and by ultrasonography. Ovaries were fixed in formaldehyde, included in paraffin and serially sliced at 7 mm. At every 50 cuts, the obtained material was haematoxilin-eosin stained and evaluated with an optical microscope (400 X). The follicles were counted in ten different regions of the ovarian cortex, each region with an area of 625 mm². The presence of a nucleus was considered the parameter for counting. Follicular density, per 1 mm³ was calculated using the formula Nt=(No x St x t)/do, where Nt is the number of follicles; No is the mean number of follicles in 1 mm²; St is the total number of slices in 1 mm³; t is the slice thickness and do is the nuclei mean diameter. RESULTS: the gestational age of fetuses ranged from 24 to 39 weeks. The number of follicles per 0.25 mm² ranged from 10.9 ± 4.8 in a newborn to 34.7 ± 10.6 in another newborn. Among the fetuses, the least value was obtained in a 36 week-old fetus (11.1 ± 6.2) and the highest in a 28 week-old fetus (25.3 ± 9.6). The total number of slices per ovary ranged from six to 13, corresponding to follicles counted in areas from 15 to 32.5 mm². The total number of follicles ranged from 500,000 at the age of 22 weeks to > 1,000,000 at the age of 39 weeks. CONCLUSIONS: our results demonstrate different (increasing) densities of ovarian follicles along the gestational period, providing more knowledge about this still not well-known subject.


Subject(s)
Humans , Fetus/cytology , Ovarian Follicle/growth & development , Ovary/cytology
5.
Rev. méd. Minas Gerais ; 12(3): 155-159, jul.-set. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-583626

ABSTRACT

Apesar de todo conhecimento adquirido a respeito da fisiologia ovariana, existem ainda questões que precisam ser esclarecidas. Sabemos que um número máximo de folículos ovarianos é atingido durante a vida intra-uterina e que a partir de então ocorre queda inexorável desse número até que o ovário entre em exaustão. Não compreendemos, entretanto, como o ovário controla suas reservas. A razão para isso está na dificuldade de se realizar estudos quantitativos para estimar a queda na população folicular ao longo da vida reprodutiva. Muitos autores fizeram tentativas heroicas nesse sentido, contando folículos em ovários de diferentes idades, mas, até o momento, não existe método ideal para se realizar essa contagem, e erros estão presentes em todos os estudos realizados. A partir da análise dos poucos estudos realizados, alguns autores concluíram que a taxa de depleção folicular não é constante como se acreditava, e que uma queda acentuada ocorre na última década de vida reprodutiva. Maior número de estudos mais detalhados é necessário para aumentar o conhecimento a respeito da dinâmica folicular e dos fatores que regulam o recrutamento dos folículos.


Although our knowledge concerning ovarian physiology has increased in the last 20 years, many questions are still answered. It is well established that the maximumnumber of ovarian follicles is reached during intra-uterine life and after birth in starts to decrease until menopause, when they reach complete exhaustion. It is not known, however, how the ovaries control their follicular reserve, being very difficult to perform quantitative studies in human ovaries. Several authors have tried to count ovarian follicles among different populations of ovaries from patients at different ages. Many differences were found o these studies. The initial results have demonstrated that the rate of follicular depletion is not constant and that an important decrease is found only in the last decade of the reproductive life. Therefore, more studies are needed to improve our knowledge on follicular development and recruitment.


Subject(s)
Humans , Female , Ovarian Follicle/physiology
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